Sou médico psiquiatra e especialista em psiquiatria da infância e adolescência, com experiência no atendimento de transtornos do humor (como depressão e transtorno bipolar), risco de suicídio, dificuldades de aprendizagem escolar e transtornos do neurodesenvolvimento (como autismo, TDAH e síndrome de Tourette). Atendo em consultório privado com avalições diagnósticas e condução de tratamentos farmacológicos e psicoterápicos. Atuo também no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC), onde realizo atendimento a crianças e adolescentes e exerço atividade científicas e como preceptor de médicos residentes, supervisionando-os em atividades ambulatoriais e de consultoria.
A Psiquiatria da Infância e Adolescência é a especialidade médica que se dedica a avaliar, tratar e trabalhar na prevenção dos problemas emocionais, cognitivos e comportamentais das crianças e dos adolescentes. Os problemas avaliados podem incluir autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), dificuldades de aprendizagem escolar, depressão, ataques de pânico, fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa e transtornos psicóticos, dentre outros. Para se conduzir um tratamento adequado, é necessário que o profissional que trabalhe com a saúde mental das crianças e adolescentes seja habilitado a realizar uma avaliação diagnóstica completa que envolva tanto dados clínicos e familiares quanto de desenvolvimento. Isso é fundamental para que se possa indicar as melhores intervenções, sejam elas com medicações ou com psicoterapia.
A avaliação diagnóstica na psiquiatria baseia-se na anamnese com o paciente, na observação dos comportamentos e na entrevista com familiares ou responsáveis, podendo ser complementada com a aplicação de escalas de sintomas e outros testes ou instrumentos. Na avaliação de crianças e adolescentes é fundamental que os sintomas sejam examinados sempre pela perspectiva do desenvolvimento emocional, cognitivo e psicomotor.
Psicoterapias são intervenções que envolvem diálogos entre o terapeuta e o paciente ou seus familiares. Existem diferentes técnicas psicoterápicas, como psicodinâmica, terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia familiar, as quais podem ser usadas para as mais diversas condições de saúde mental. O psiquiatra pode conduzir a psicoterapia ou indicar um modelo e encaminhar o paciente para a realização com outro profissional.
Nos tratamentos em saúde mental na infância e adolescência costuma-se priorizar as psicoterapias; entretanto, muitas vezes é necessário que se realize algum tipo de intervenção farmacológica. Por ser médico, o psiquiatra pode prescrever o uso de medicações para diferentes condições de saúde mental e acompanhar os efeitos terapêuticos, ajustando as doses sempre que necessário. Os tratamentos psicoterápico e psicofarmacológico não se excluem e, pelo contrário, complementam-se: em geral as condições psiquiátricas na infância e adolescência tendem a responder melhor com tratamentos que combinem medicações com psicoterapias.
Avaliação diagnóstica e tratamento de:
1. Transtornos do neurodesenvolvimento como transtorno do espectro do autismo (TEA), tiques e síndrome de Tourette, transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) dentre outros;
2. Dificuldades de aprendizagem escolar de forma ampla ou específica (escrita, leitura, matemática etc.)
3. Transtornos de ansiedade como transtorno de ansiedade generalizada (TAG), ataques de pânico, fobia social e fobias específicas, dentre outros
4. Transtornos do humor como depressão e transtorno bipolar, além de risco de suicídio e comportamentos autolesivos (automutilação);
5. Outras condições que envolvam a saúde mental como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), anorexia nervosa, bulimia nervosa e esquizofrenia.